Minha opinião sobre Black Swan (ou Por que defenderei Darren e Natalie até o fim)

“A única pessoa em seu caminho é você.” Thomas para Nina

Esperei muito pelo filme. Da notícia de suas filmagens à estreia no Brasil, foi mais de um ano. Quando cheguei para a sessão, percebi que deveria deixar todas as minhas expectativas lá fora. E foi a melhor coisa que eu poderia ter feito.

SOBRE O FILME
(Para ser lido apenas por quem já o assistiu)

O prólogo de O lago dos cisnes, ou o pesadelo de Nina, conseguiu ser mais emocionante que os prólogos apresentados pelas companhias de dança. É um prenúncio da prisão da protagonista: sua obsessão pela perfeição e pelo controle, a castração pela mãe, a negação em crescer e se transformar em uma mulher, a paranoia em estar sempre sendo perseguida, achincalhada, menosprezada, a frustração por não conseguir realizar o que quer.

Nina praticamente pede desculpa ao mundo por existir. E sua constante expressão diz isso o tempo todo. Odette, não é? Ela parece que vai desmontar quando, na verdade, guarda um mundo dentro de si. E é isso o que Thomas, o diretor/ensaiador da companhia, percebe. Aquela mordida não foi apenas uma mordida. Era um cisne negro que estava doido para sair…

Aliás, sobre a sua atitude abusiva, em especial sobre a questão sexual, eu o entendi perfeitamente. Nina não sentia prazer em nada. Nem na dança, nem no seu corpo, nem na vida. Aliás, achei perfeito quando ele a seduz e diz que deveria ser o contrário. A Odile não seduz o Siegfried pelo viés sexual (confusão máxima a seu respeito), a sedução é para que ele faça o que ela quer. Se eu não tivesse gostado de mais nada no filme, o diretor teria me ganhado aí.

Conforme Black Swan avança e Nina submerge cada vez mais dentro de si mesma e a loucura vai tomando conta, eu fui ficando mais e mais emocionada. O fundo do poço do cisne branco encarcerado é a queda no pas de deux. No camarim, quando ela “mata” a “Lily” – que só é sua rival na mente de Nina – e depois se transforma em cisne negro no palco, eu fiquei absurdamente emocionada. Alguém, pela primeira vez, entendeu claramente o arquétipo de Odile. A maldade pura e simples, a satisfação por alcançar o seu intento. A expressão da Natalie Portman foi arrasadora. Aquelas asas negras abertas me farão suspirar por muito tempo.

E não só. Odile é responsável por mostrar a Odette que, dali em diante, ela está por sua conta e risco. Nada de príncipe salvador. Se ela quiser ser livre, terá de ser por suas próprias mãos. É o que acontece com Nina…

No final, quando ela diz “Eu fui perfeita”, eu já estava em prantos. A mulher e a bailarina nasceram ali, ao mesmo tempo. É preciso matar algo em nós para que surja aquilo que podemos ser.

BLACK SWAN E O BALLET CLÁSSICO
(Todo mundo pode ler)

Eu li muita coisa a esse respeito e 99% foi de uma bobagem imensa. A mais latente é que “o filme não mostra a realidade de uma companhia de dança”. Partindo do princípio que a protagonista não é uma pessoa sã e não sabemos, durante boa parte do tempo, o que é real e o que é delírio, chega a ser absurdo ouvir tal reclamação.

Além disso, não existe competição? Não há bailarinas bulímicas e anoréxicas? Não há diretores abusivos? As bailarinas não almejam a perfeição? Claro que não é para generalizar. E sentir-se ofendido por acreditar que o filme generaliza é um atentado à inteligência alheia.

Depois, sobre a técnica de Natalie Portman. Ela fez ballet, e outras danças, quando criança e parou aos 13 anos. Voltou a estudar para o filme, chegando a oito horas por dia entre aulas e ensaios. Das cenas de dança, a maioria foi realizada por ela, o restante por dublês. Ela saiu-se muito bem. Sinto muito, mas a Natalie convence sim como bailarina profissional. Ela não atinge um alto nível técnico? Sem problemas, porque só o pessoal do ballet percebe. A maioria dos espectadores fica estarrecida e emocionada com o filme. Esse é o propósito. Está na hora do “mundo do ballet” perceber que 32 fouettés enchem os olhos de quem dança. O coração do espectador reside em um outro lugar.

E, por fim, a maior bobagem: “Espero que as pessoas não vão assistir a O lago dos cisnes por conta de Black Swan“. Então comecem a chorar, porque o Royal Ballet está recebendo ligações de espectadores perguntando quando Natalie Portman vai dançar esse repertório. E vocês acham que é pelo fato dela ser uma “estrela de cinema”? Revejam os seus conceitos. O meu irmão, que não é um fã do assunto mesmo morando na mesma casa que eu, ficou completamente fascinado pelo filme. Conversamos bastante tempo e, por fim, ele soltou a frase “Eu assistiria ao ballet”. Aposto que muitos pensaram a mesma coisa. Arte é isso, mexer com as pessoas. E quem se nega a esse tipo de reação, sinto muito. Pode dançar, interpretar, pintar, esculpir, cantar, mas está longe de ser um artista.

Black Swan é mesmo um mergulho profundo na mente e alma de uma artista. Darren Aronofsky e Natalie Portman honraram isso de maneira sublime, além de demonstrarem um imenso respeito pelo ballet clássico. Quem não conseguiu enxergar isso, alguma coisa turvou os seus olhos. Talvez seja hora de seguir o conselho de Thomas e “se deixar levar”…

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Quem quiser saber mais, dois textos muito bons sobre Black Swan:

Ana Maria Bahiana. Em cisne negro, a agonia e o êxtase da perfeição, aqui.
Diana Corso. De Patinho Feio a Cisne Negro, aqui.

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O resultado da enquete virá esta semana. E preciso dizer quem está ganhando a disputa?

29 comentários sobre “Minha opinião sobre Black Swan (ou Por que defenderei Darren e Natalie até o fim)

  1. Adoro o Darren. Vc viu the wrestler? Se vc vir vai amar ainda mais o black swan. Ambos falam da dura vida do artista. The wrestler eh um pobre coitado trash art e the swan o contrario todo glamour. Toda loucura todo empenho todo problema toda verdade q envolve a vida do artista sem por nem tirar. Genio do cinema!

    1. Daia, eu ainda não assisti ao “The Wrestler”, não lembro onde eu li, na época, que esse e “Black Swan” teriam basicamente a mesma premissa. Eu gosto muito do Darren e obrigada pela indicação, verei assim que puder. Grande beijo.

  2. É um filme forte e incrível!! Lembro que sai do cinema extasiada…
    Não sou muito fã de filmes de terror e confesso que fiquei meio receosa em assistir, mas a paixão pelo tema, que é um dos meus ballets preferidos, acabou me convencendo… kkkk. No final não me arrependi!!! Minha mãe, que foi comigo assistir, diz que alguns temas tratados no filmes dão uma bela tese de mestrado!

    E não sei se percebeu, mas a abertura do filme foi inspirada no prólogo da montagem de 68 do Kirov. Vale a pena conferir^^

  3. Resenha excelente. Você realmente conseguiu um argumento muito bom. Eu não consigo entender porque os bailarinos ficaram tão bravos com esse filme. Não tem tanto filme sobre músicos problemáticos? Sobre atores frustrados? Sobre escritores deprimidos? Por que os bailarinos estão chiando tanto? Ficção é ficção. Cinema é arte e como tal pode criar a realidade que quiser. E Cisne Negro nunca teve a pretensão de ser “realidade de companhia de dança”. Pra isso existem documentários.

  4. Achei maravilhoso o que vc escreveu sobre o filme.
    Concordo com tuuuuuuuudo. Estou com muita raiva de quem está falando que o filme é “horrível”, que não tem nada de ballet…e blá blá blá. Essas pessoas não entenderam mesmo a que se destina o filme!
    Veja o que escrevi em OPINIÃO no meu blog:
    http://www.balletmschocolate.blogspot.com
    Bjs

  5. Oi Cássia, assisti ao filme hj,e assim como a LarissaAlmeida disse, eu fikei em outra dimensão… Eu sai do cinema, fui ao banheiro, e dei uma suspirada! Eu ainda esta hipnotizada! Saí toda alegre! Parecia q tinha visto meu príncipe encantado (q acho q tá em coma no Hospital, por isso não chegou)
    E quando eu percebi, tinha alguém querendo sentar ao meu lado no ônibus, e todas as cenas ainda ficam aki em minha mente…
    Concordo com td q vc disse, mas, eu tbm acho q a Nina é a criança mais criativa do seu mundo… alguns a chamariam de louca, eu ainda prefiro saber q tudo isso ela fez, sem a “ajuda” de ninguém para pensar… saiu dela… o Cisne não nasceu de cesariana, mas sim de parto normal, poucos são os q podem fazer tanto com a maravilhosa imaginação que tem!!!

  6. O que dizer do final? Me acabei em lágrimas! A sala inteira (e olha que estava cheia) saiu em silêncio, mas ninguém estava soluçando como eu soluçava…

    E sua crítica a respeito do filme é perfeita, conseguiu expressar em palavras tudo que eu senti e achei de Cisne Negro. Acho difícil lançarem outro filme que mexa tanto comigo como esse mexeu.

    [SPOILER] – E ver ela se transformar em Odile, o momento em que ela abre as asas para o público, e então mostra a sombra dela no fundo, com as asas, nossa! Fiquei arrepiada, essa sensação me acompanhou por dias.

  7. Sou portuguesa e gostaria apenas de dizer que foi o comentário mais perfeito que já li sobre o filme (e já li muitos). Também fiquei tremendamente assombrada com Black Swan, vi-o há cerca de uma semana e não consigo deixar de pensar nele e em tudo o que faz de si uma obra-prima próxima do sublime. E poucos filmes me deixaram assim até hoje. Parabéns pelo post, pela inteligência e pela sensibilidade.

  8. Parabéns pelo post!!! Maravilhosa crítica do filme, concordo e assino embaixo!!!!!! Tenho um blog…. gostaria de coocar sua crítica com créditos para sua autoria!!!! Vc me permite??? Aguardo respostas!!!!

  9. Cássia!!!! Esse foi o post mais maravilhoso que você já escreveu aqui… E olha que eu leio todo dia e adoro todos!

    Acho que concordo uns 300% com tudo o que você disse… Deu até vontade de ver o filme mais uma vez!

  10. clap clap clap! Concordo! Eu até escrevi um breve post sobre isso, mais revoltado, claro, rs. Mas você escreveu muito melhor, teve mais paciência!

    O filme me comoveu imensamente, como você. Também chorei, me arrepiei… E também acho uma homenagem ao ballet clássico.

    Bem, depois vai ler sobre minha nova Gaynor! E sobre minhas aulas em Brasília. Tô empolgada e adoro quando você comenta 🙂

    Beijo!

  11. Olá, ainda não vi o filme, mas queria muito ver. Mas li alguns comentários que disseram que é muito “dark”… Será que não é apropriada para uma pessoa com menos de 16 anos?

  12. adorei o filme também e concordo com tudo o que você disse – ainda não li o comentário das demais mas volto depois.
    Assim que eu tiver um tempo também escreverei sobre ele no meu blog, não tanto sobre o balé mas sobre a psicopatologia de Nina.

  13. Carol Murad, tb achei esse comentário muito infeliz…o filme é muito bom e só mesmo quem não dança ballet para dizer que é preciso colocar uma bailarina que saiba atuar para fazer um filme dificil como esse. Imagina só…veríamos um monte de passos perfeitos, mas com uma atuação q deixa a desejar…

  14. Lindo texto. Amei o filme e como você fiquei muito emocionada e em prantos em vários momentos. 😉
    E claro que logo depois assisti mais uma vez ao Ballet. hehehe

    Beijo

  15. Concordo com tudo o que você disse sobre o filme…simplesmente amei tudo, a atuação da natalie e dos demais atores, como foi retratado o dia a dia da cia, as nóias da personagem e como isso foi abordada pelo diretor e ficar no final com o gostinho de saber o que foi real e o que não foi…
    Não acho que esse filme possa passar uma imagem negativa do ballet, uma vez que já vimos tantos filmes com pano de fundo de empresas, esportes, filmes, teatros, nas famílias…analisar dessa forma seria imaturidade de quem ama o ballet…tanto que existe o contraponto da história que é a Lily, que altamente bem resolvida.
    Enfim, esse filme valeu a pena esperar…valeu a pena existir para que outras pessoas comecem a frequentar o ballet não deixando a peteca cair nem nos tempos modernos…adorei o post!

  16. Cássia, me sinto totalmente incapaz de escrever um texto depois de ter lido o seu! Fantástico!
    Assisti ainda pela net, pela agonia de não conseguir esperar… logo que saiu nos EUA… o marido não acreditava a minha ansiedade. Depois, conversei com as minhas colegas de turma.
    A Natalie emociona sim, acho um absurdo as críticas a uma atriz q realmente incorporou o papel, a dança e a loucura de sua personagem.
    Eu chorei desde o começo do filme, em várias cenas, pelas sutilezas e não pelo ballet em si.
    Mas o melhor do seu texto, é sobre deixar morrer algo dentro de nós para nos tornarmos outra coisa. No forte contexto do filme, é exatamente aonde a história mora… mas nada mais verdadeiro que isso, em várias situações da nossa vida.
    Beijos
    lelê

    PS> ando super ausente por aqui, muita coisa q queria ler e comentar… é que estou apanhando do wordpress… ainda não aprendi a mexer direito com ele! rsss.

  17. Também assisti ao filme este final de semana, sai da sala emocionada. Apesar da discussão sobre inúmeras expectativas, eu, particularmente, sai muito satisfeita do cinema. Acredito que o filme mostrou muito do universo de uma cia de dança – acredito que exagerou em alguns aspectos, até porque não dá para generalizar – mas acertou em cheio em muitos outros. O único ponto negativo do filme, na minha opiniao (apesar de parte ser fruto da psicose de Nina) é a imagem de que, para ser uma protagonista, a bailarina teria que se submeter a promiscuidade com o diretor da Cia. Sei que para quem é da área, isso não afeta, mas pode ser que para os leigos, a mensagem seja entendida dessa forma. Acho que esse tema poderia sim ser abordado, porém menos frisado. Mas, de resto, tudo maravilhoso. Natalie Portman merece o Oscar (vou torcer muito por ela). A cena em que ela ensaia diante do espelho, fazendo fuettés, é incrível, mostra o drama e a busca da perfeição a qualquer momento, a quase “obsessão” da bailarina, coisa que perseguimos, mesmo não sendo profissionais (que atire a primeira pedra quem não faz demi plié escovando os dentes, ou se alonga enquanto assiste TV). Fora isso, o momento em que ela dança a variação e se transforma no cisne negro, é de arrepiar. A pode final, com as asas abertas (mencionada por você) poderia ficar congelada na tela por uns 10 minutos que eu ficaria ali, estática, chorando. Acho que o maior ponto positivo, realmente, é o interesse que o filme deve despertar nas pessoas que não conhecem o ballet clássico, a curiosidade, a busca para entender melhor a arte. Nota 1001 para o filme. E, que venha o resultado da enquete, rsrs. Bjus Cassia.

  18. Olha, Cássia, eu adoro os seus textos, mas essa crítica ao filme realmente foi formidável! Fiquei toda arrepiada enquanto lia. Acho que você se superou ao engrandecer as variantes da emotividade que devem estar presentes no Ballet. Sofro muito com isso, sabe… Me preocupo demais com os movimentos e não “sinto” a dança! Não sei se isso é normal, dado que só tenho 10 meses de ballet. Minha técnica ainda está longe de ser ideal… Que dirá as minhas expressões!
    Talvez, por isso, seu texto tenha me comovido tanto.

    E quanto ao filme, fui na estréia! E, além de concordar com tudo o que você escreveu, só acrescento que saí do cinema e fiquei uma meia hora até voltar a ser eu mesma. Era tanto deslumbre e expectativas superadas que demorei a conseguir sincronizar o pensamento novamente! Hehehe…

    Grande beijo!

  19. Bem, eu não esperei muito, e baixei na net mesmo p/ ver, mas mesmo assim estou esperando estrear aqui na minha cidade p/ ir ver nas telonas.
    Enfim, não acredito que isso vá fazer as pessoas pensarem que o ballet é algo escuro, como a Isa disse ali em cima. Acredito que a grande maioria percebe que a escuridão está dentro da mente da protagonista, e que o dark side da dança faz sucumbir apenas as psiqués menos preparadas.
    Quanto a diretores carrascos, competição, massacre físico e psicológico, mães obsessivas (e possivelmente ex-bailarinas frustradas), distúrbios alimentares; tudo isso nós sabemos que é real nas grandes companhias de dança. Mas não significa que o Royal Ballet, o Bolshoi, ou as outras companhias estão exatamente despejando “Ninas” em série por aí.
    O legal do filme reside nisso: pegaram o mundo exigente ao extremo do ballet e focaram em uma personagem cuja estrutura mental é frágil como uma bolha de sabão prestes a estourar – aliás, Cássia, adorei sua observação de que a Nina parece pedir o tempo todo perdão por existir: nada mais “Odette” que isso! rsrsrs! Afinal de contas, se interpretar Odile fosse realmente tão destruidor assim, por que Lily fazia isso tão naturalmente, sem ficar paranoica, não é?
    De resto, achei toda a parte técnica coreográfica bem elaborada, mesmo que os 32 fouettés tenha feito falta aos mais aficcionados. Isso me lembrou uma crítica muito infeliz que li esta manhã mesmo: http://chiphazard.zip.net/arch2011-02-01_2011-02-28.html#2011_02-06_02_58_50-132074619-0

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  20. Retomei o Ballet a pouco tempo. E percebo o quanto tentei ser Odette enquanto as Odiles ganhavam seus destaques e seus solos, há mais de 13 anos atrás.
    Esse filme pode ser um despertar para muitas jovens bailarinas que aprendam a “se deixar levar” e entendam que “a única pessoa em seu caminho é você”!

  21. Saudades de vc, xará! Fiquei mt tempo sem vir por aqui..
    mas qdo venho é sempre alegria.. te encontro aqui! e sempre gosto do q vejo! que Deus abençõe mt vc! saudadess

  22. Cássia, eu também ouvi diversos comentários do tipo “não é um filme de ballet” ou ” não mostra a realidade de uma companhia de dança” como você citou.
    Realmente não é um filme de ballet e sim que retrata o universo do ballet. Ele fala do dilema da protagonista e não da dança em si. O que os críticos querem ver no filme então? A Natalie dando aula?!
    Amei o que você disse, pois a emoção desse filme em quem dança nunca será a mesma em um espectador normal. E pra uma bailarina fã da Natalie então, nem se fala.

    Eu nem assisti ainda ! Mas já li todos os comentários possíveis e sei que esse filme ainda vai dar muito o que falar !

  23. A Natalie estava perfeita sim! Não poderiam ter escolhido alguém melhor para interpretar este papel. A partir de agora, com certeza muitas pessoas passarão a enxergar o ballet clássico com outros olhos. Ou simplesmente passarão a enxergá-lo.

  24. Assisti ao filme mas sinceramente, tudo o que você falou é verdade, eu concordo em vááários pontos, mas, não sei, eu esperava tanto, e o filme não me convenceu… o filme é muito “dark”, sabe? além de eu não gostar muito de filmes de terror, suspense, etc, eu acho que as pessoas que não tem noção nenhuma sobre ballet pensam que ballet é uma coisa escura, que é tudo para a perfeição, que só buscamos perfeição, e apenas isso. Realmente espero que as pessoas não tenham uma imagem contrária do ballet.
    Essa é apenas a minha opinião né… mas talvez, se eu assistir de novo, e de novo, e de novo… tenha um novo conceito…

  25. “Está na hora do ‘mundo do ballet’ perceber que 32 fouettés enchem os olhos de quem dança. O coração do espectador reside em um outro lugar.”

    A melhor frase sua que já li, não que eu faça um ranking (rs), mas essa realmente é adequada a inúmeros momentos vividos nesse mundo ‘bailarinístico’.

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